É de cortar o coração, como diz o ditado popular, mas infelizmente quando se trata de benefício privado em loteamento urbano a natureza sempre acaba no prejuízo, como é o caso desta figueira, cujo terreno foi colocado a venda, como mostra a placa.
Uma enorme figueira esbanjando saúde, coletando poluentes e liberando gratuitamente oxigênio para que os seres humanos possam respirar e viver, embora a maioria das pessoas ignore que ela está ali exatamente para cumprir esse papel: colaborar para que a vida orgânica sobre a terra perpetue.
Alguém perguntará: “Mas não será crime, se o comprador pretender derruba-la para construir sobre o lote onde ela se encontra”?
Então o interprete da lei dirá: “O Direito de Propriedade, sobrepõe-se, nesta situação à legislação ambiental.” A não ser que seja proprietário de uma grande área, mesmo urbana e lá exista vegetação de interesse protetivo ambiental. Aí sim teria que ter autorização para corte ou poda. Se apenas uma árvore em um terreno urbano no qual necessite fazer uma edificação ou que a planta esteja prejudicando edificação já existente. Não precisará de autorização e não cometerá crime.
Os governos municipais deveriam antes de autorizar o parcelamento do solo, verificar, os locais apropriados para a exigência das áreas verdes, para preservar estas últimas árvores centenárias, típicas de nossa região que são as figueiras.
O destino desta figueira que mostro na fotografia, acredito, não está garantido por muito tempo. O ser humano ainda está muito longe de compreender o verdadeiro sentido de sua existência sobre nosso planeta.
Poucos, como Giovanni di Pietro di Bernardone, nascido em Assis, Itália, em 05 de julho de 1182, ou como queiram, São Francisco de Assis, para os Católicos, teve essa compreensão, tornando-se um dos pioneiros na defesa da natureza.
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