domingo, 19 de junho de 2011

Mudança ou Evolução?


Em relatório divulgado no mês de abril de 2009 pela organização humanitária Oxfam, preveniu que o número de vítimas de desastres naturais provocados pelas mudanças climáticas deverá aumentar em 54% nos próximos seis anos. Em números absolutos, a quantidade de pessoas que poderão ser atingidas por inundações, secas e tempestade pode chegar a 375 milhões. Os relatórios apresentados no Painel Intergoverfnamental de Mudanças Climáticas da ONU, confirmam o risco de vivermos em um planeta cada vez mais difícil de viver, devido a crescente hostilidade do clima. É provável que todo esse conjunto de mudança na atmosfera terrestre, apareça uma nova categoria de refugiados: os refugiados ambientais.

Segundo Lester Brown em seu livro Eco-economia, fundador do Worldwtch Institute, comenta que:
“... uma das maiores resseguradora do mundo, a Munich Re, divulgou que ocorreram três vezes mais catástrofes naturais durante os anos de 1990 do que nos anos de 1960. Perdas econômicas aumentaram oito vezes. Prejuízos cobertos por seguros multiplicaram-se em 15 vezes. Considerando a classificação da Munich Re não distinga entre catástrofes causadas pela Natureza e pela ação humana, a maior parte do aumento parece ser divido a catástrofes (incluindo tempestades, secas e incêndios florestais) agravadas ou causadas por atividades humanas.”

Não há mais como refutar o que hoje já é realidade. Embora, por falta de informação, a grande massa, aceita as cegas às regras impostas pelo modelo econômico, que na verdade é injusto, pois se por um lado concentra nas mãos de poucos todo o capital o que os faz viver com maior segurança, por outro lado democratizam com a grande massa de empobrecidos todos os prejuízos advindos das catástrofes, conseqüentes das ações de todos.
Continuar a luta para desenvolver, ainda que tardia, uma sociedade sustentável, é dever de todos que almejam um mundo melhor para seus descendentes. Plantar árvores nada mais é do que manter o pulmão do mundo funcionando para que possamos continuar respirando; recuperar e proteger as nascentes, rio, lagos e lagoas, é manter saudáveis as artérias que irrigam e possibilitam a continuidade da vida sobre a Terra, para que não pereçamos cedentos ou mesmo envenenados pelos produtos químicos amplamente utilizados em atividades produtivas no campo e nas cidades.

Nosso Planeta Terra está entrando em um novo ciclo evolutivo, isso é inegável. Não haverá milagre que poderá evitar esse processo desencadeado por nossas próprias mãos, pois as Leis de Deus são imutáveis. Logo seremos nós que devemos nos adequar a ela. Se em relação à Natureza trilhamos caminhos tortuosos, preciso é, que volvemos ao caminho estabelecido pelas leis da Natureza, que nada mais são do que as de Deus, afinal, foi Ele quem as criou.

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