domingo, 3 de julho de 2011

Esperança: Que nunca te cales!

casa de campo/cabana/chalé Jarinu - quintal
Acredito que todos os pais e mães conscientes da importância da manutenção da Natureza como meio necessário para continuarmos vivendo, queiram deixar aos filhos e netos, uma sociedade mais justa e ambientalmente equilibrada. Penso que se assim não fosse não seriam eles bons pais e mães. Contudo, percebo o quanto são poucos esses pais e mães, pois a maioria deles são péssimos exemplos não só para os seus, mas para toda a comunidade de que fazem parte. Suas atitudes cotidianas perante a Natureza envergonham a todos aqueles que querem e buscam uma melhor qualidade de vida para a comunidade, o bairro e a cidade onde vivem.

            Nossas cidades, pela mesma falta de percepção de nossos governantes, também carecem de praças arborizadas para purificar o ar e diminuir o elevado calor do verão, além é claro, da produção do oxigênio para que possamos respirar e viver. Outro ponto relevante, como dizia meu pai, os arvoredos servem como “quebra vento”. Não era em vão, que nos tempos idos, todas as casas eram cercadas por um “arvoredo” basicamente constituído por árvores frutíferas, como a laranjeira, bergamoteiras, ameixeiras, goiabeiras dentre muitas outras espécies que além de produzir as frutas serviam como barreira natural contra os vendavais.

            Hoje, passamos principalmente no interior e observamos casas construídas em meio do nada. O nada que falo aqui é porque no entorno, bem próximo às residências estão às roças. Os arvoredos saíram de moda. Ocupavam lugar que hoje, podem ser produtivos. Quem quer consumir frutas, até mesmo, laranjas, e bergamotas, procuram-nas nos mercados, a final não precisamos mais ir até os pés para apanhá-las. Sê se colocam agrotóxicos naquelas as quais compramos nos mercados, não sabemos, mas isso também pouco importa, não é mesmo?

            Mas quando os vendavais tomam formas assustadoras e chicoteiam as já frágeis residências as pessoas ficam confusas e o pavor toma conta. As rezas são feitas para quase todos os santos e deuses segundo as suas confissões religiosas. Acreditam, ou devem acreditar que os eventos climáticos devem ser coisas do demônio, pois pedem em suas orações ardentes que os livrem do desastre eminente. Contudo se esquecem de que os eventos climáticos também fazem parte da vida sobre a Terra e que periodicamente cedo ou tarde tornarão a repetir-se com maior ou menor intensidade.

            Não existe efeito sem causa. Ninguém pode colher o que não plantou. Se semearmos coisas boas, havemos de colher os frutos do que semeamos. Qual pai que pedindo o filho um pedaço de pão para matar a fome lhe dê uma pedra? Mas o homem precisa compreender de vez que ele jamais poderá derrogar as leis da Natureza, que são as de Deus. Não o meu ou o seu deus, mas o verdadeiro, aquele que sempre existiu e que segundo os cientistas originou esse universo de milhares de galáxias através de um simples sopro a qual chamamos de “Big Bang”.

            Cuidar da Natureza, principalmente recuperá-la da destruição que nossos antepassados causaram inocentemente acreditando que era necessário destruir todas as matas para progredir, danificar ou usar erroneamente os cursos de água; dominar a Natureza. Foi um engano. Agora conscientes disso, somos os responsáveis pela recuperação do meio ambiente para fazermos da Terra um verdadeiro Éden. Tudo que precisamos fazer é acreditar e agir e nós podemos fazer isso. Deus nos deu inteligência para isso, basta agir para corrigirmos o nosso destino.

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