Vivemos em tempos difíceis na credibilidade política no Brasil e em alguns países do mundo. Os governos tidos como centralizadores, tem colocado seus próprios projetos pessoais ante do público. Ou se não os seus, mais de determinados grupos, cujo interesse foi a barganha do capital estatal em benefício próprio e não da população. Daí vimos cada vez mais o crescimento das desigualdades sociais e a expansão da miséria por toda parte. A concentração de renda em mãos de poucos sempre irá existir em uma sociedade capitalista, todavia é papel do governo fomentar políticas públicas e, principalmente na área da saúde, Educação, segurança, habitação, social e ganho de renda, que deve estar o foco. Ou seja, o governo tem que se posicionar como agente regulador do processo de desenvolvimento equitativo e não agir como que somente apoiando a economia com a diminuição de direitos e salários se baseia num crescimento sustentável de qualquer país.
As experiência mostram que quando maior a distribuição de renda, maior o ciclo virtuoso e o fortalecimento da economia de um país, pois a demanda interna fica fortalecida e os recursos têm maior circulação e, é nesse aspecto que o estado investindo maciçamente na infraestrutura social da população vai conseguir construir suas bases econômicas fortes e ao mesmo tempo diminuir a chaga social da desigualdade. O assistencialismo pode ser bom no início do processo como estímulo para que as famílias pobres mantenham seus filhos na escola. Mas a escola pública precisa ser forte com competitividade com o ensino particular. O estado não pode somente fazer de conta que ensina. O ensino médio precisa formar técnicos e o superior público precisa ser destinado exclusivamente para os alunos que cursaram desde o início o ensino público. Deixando o ensino privado liberado para todos os alunos.
A manutenção do aluno da escola pública desde o início até a graduação final, consequentemente irá reforçar o ensino público e possibilitará a formação de mais profissionais das camadas mais pobres, invertido o atual quadro em que as universidades públicas são preenchidas na atualidade por alunos advindo do ensino privado, forçando o estado a entrar com bolsas de estudo e os alunos das camadas mais pobres a ter que cursar, quando podem as universidades e faculdades particulares o que é um contra senso e uma inversão de valores.